O Caderno de Música deste domingo (28) segue com o especial “160 anos de Claude Debussy”, com algumas das principais composições deste grande nome do impressionismo musical francês. Conheça mais no Caderno de Música. Domingo, às 14h30, na MEC FM.
Claude Debussy é uma das figuras mais importantes da música de transição para o século 20. A sua primeira obra orquestral a ser publicada foi o “Prelúdio à tarde de um fauno”, escrita em 1894, que se tornou um marco na história da música. Isso porque ela é tida como a primeira obra significativa representante do Impressionismo Musical.
Portanto, Debussy é tido como o pioneiro neste estilo composicional. E segundo o compositor Pierre Boulez, ele também pode ser considerado o verdadeiro Pai da Música Moderna.
Ainda sobre o impressionismo musical, estilo no qual Debussy é um dos principais expoentes, o próprio compositor, certa vez, disse que discordava dessa classificação em suas obras.
Porém, o estilo composicional de Debussy (com suas harmonias tonalmente ambíguas e com foco no efeito sensual de cada acorde), ficou considerado como o equivalente a Monet (nas artes visuais) e Stéphane Mallarmé, na poesia.
Posteriormente, em 1902, Debussy conclui sua única ópera “Pelleas et Melisande”, que também ficou marcada como a primeira ópera de caráter impressionista. E a partir de 1903, Debussy entra em uma nova fase criativa, culminando na sua peça sinfônica “La Mer”, outra grande obra-prima, que apresenta não só os traços impressionistas característicos do compositor, como elementos do simbolismo e da cultura japonesa.
Em 1914, no auge de sua carreira, o compositor impressionista francês foi operado de um câncer, o que o deixou extremamente debilitado, ficando sem compor por mais de um ano. Porém, pouco antes de sua morte, em 25 de março de 1918 em Paris, durante a Primeira Guerra Mundial, ele completou sua obra-prima final: a “Sonata para Violino em sol maior”.