"Tudo o que um poeta pode fazer hoje é advertir", escreveu Wilfred Owen, um poeta inglês que morreu em batalha poucos dias antes do final da Primeira Guerra Mundial, em 1918. Em 1962, após uma Segunda Guerra Mundial desastrosa, o compositor inglês Benjamin Britten tirou aquelas palavras de advertência e as colocou em seu “Réquiem de Guerra”, atração do Concertos Deutsche Welle deste sábado (15).
Em 2018, os europeus recordam alguns marcos históricos trágicos. Há 400 anos, em 1618, a desastrosa Guerra dos 30 Anos começou. E há 100 anos, em 1918, veio o fim da Primeira Guerra Mundial.
2018 é, também, o ano do patrimônio cultural europeu em toda a União Europeia. Isso foi celebrado com a performance da Filarmônica de Colônia, seguido por repetidas performances no novo Fórum Nacional de Música em Breslávia, Polônia, e finalmente, na Filarmônica de Berlim.
O “Réquiem de Guerra”, de Britten, é feito para solistas vocais, coral profissional e infantil, orquestra de câmara e orquestra completa. Resumindo, são quase 300 pessoas no palco, entre solistas, instrumentistas e coralistas de diferentes países que, há uns 70 anos, eram inimigos, e agora, se juntam para fazer esta grandiosa música com a regência dos maestros Daniel Spaw e Thomas Neuhoff.
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Não perca! Concertos Deutsche Welle é neste sábado, às 17h, na MEC FM.