Adriana Armony, autora do livro "Pagu no Metrô", no Conversa com o Autor desta semana

Adriana Armony é professora titular de português e literatura do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Ela é doutora em Letras pela UFRJ e pós-doutora na Sorbonnne, em Paris. É autora dos romances “A Fome de Nelson”, “Judite no País do Futuro”, “Estranhos no Aquário”, “A Feira”, “Pagu no Metrô” e “Vamos Chamá-la de Maria”, lançado recentemente.

No Conversa com o Autor, Adriana Armony fala principalmente do seu romance “Pagu no Metrô”, escrito depois de uma ampla pesquisa que ela fez nos arquivos de várias instituições em Paris sobre o período entre 1933 e 1934, anos em que Pagu passou na França. Pagu é a homenageada deste ano da Feira Literária Internacional de Parati (FLIP), que acontece entre os dias 22 e 26 de novembro. Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como Pagu, foi uma escritora, poeta, desenhista, cartunista, jornalista e ativista política da primeira metade do século XX. Participou do Movimento Antropofágico brasileiro, influenciada por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Adriana Armony fala no Conversa com o Autor da vida de Pagu, seus livros, sua militância, seus amores, sua face de mulher libertária e das descobertas que fez em sua pesquisa em Paris, inclusive de fotos inéditas de Pagu. Adriana conta sobre como foi a construção do livro e curiosidades como a escolha do título do livro. Adriana Armony fala um pouco também do seu mais recente lançamento, o livro “Vamos chamá-la de Maria”, uma ficção que tem como tema o tráfico sexual de mulheres, descrito a partir da leitura de uma outra mulher que lê sobre uma notícia de escravidão sexual.