No Dia Nacional de Educação Infantil, comemorado nesta terça-feira (25), o programa Cotidiano traz a tona a discussão do que compete aos pais e o que compete às escolas. A pedagoga e diretora de colégio paulistano, Jurema Esteban, diz que a família deve ajudar a criança a crescer como pessoa e a escola ajudá-lo a se desenvolver integralmente, no seu aspecto físico, psicológico, intelectual, social, como um complemento da ação da família.
Segundo a pedagoga, o exemplo é a melhor forma de se educar, então, se os pais dão bons exemplos em casa, essa criança absolve e traz para a escola. Ela diz que com essa vida moderna, em que os pais deixam a criança na escola de manhã e só buscam à noite, a educação fica por conta da escola, mas há um limite que a escola não consegue ultrapassar.
Jurena Esteban diz que só vamos mudar o país para melhor por meio da educação, e por isso tem que haver parceria entre a escola e a família, para complementar a formação da criança junto à família.
A pedagoga explica ainda as linhas pedagógicas mais utilizadas pelas escolas: "as linhas tradicionais são as que o professor ensina e o aluno tem que corresponder se ele aprendeu ou não, através das provas. A linha construtivista, que hoje em dia é o que mais se aplica nas escolas modernas de educação infantil, se acredita que a criança chega e já tem um conhecimento de vida, e traz um histórico da família, vocabulário, então ela vai compartilhar com os coleguinhas o que ela já sabe, e também vai aprender com os colegas", esclarece.
Confira a análise sobre o binômio escola família nesta entrevista ao Cotidiano, apresentado por Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília que ao ar de segunda a sexta-feira, às 14h.
Educar sem bater é possível?