No mundo, inclusive no Brasil, a primeira reação imediata à eleição de Donald Trump foi a queda dos índices das Bolsas de Valores, começando pela do Japão, onde fechou com queda de 5,6%, forçando o governo a convocar reunião de emergência da área econômica.
No vizinho México, a moeda deles, o peso, teve uma desvalorização de 13% logo no começo do dia. Na Europa, as Bolsas abriram quase todas em queda em função das notícias norte-americanas.
Aqui no Brasil, o Em Conta ouviu alguns economistas a respeito do fato principal do dia em todo o mundo. O conselheiro Paulo Schnorr, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por exemplo, que as relações comerciais do Brasil com os Estados Unidos sofrerão com a entrada numa nova fase, no governo Trump, mais protecionista do que Obama.
O diretor político-parlamentar da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), Valdir Pietrobon, por sua vez, achou a vitória de Donald Trump “uma lição para o mundo”. Ele diz que demostra que todos estão “cansados da mesmice dos políticos”.
Já o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), acha que Donald Trump na presidência dos Estados Unidos não vai afetar muito a vida econômica aqui no Brasil. Ele comenta que “vamos continuar sofrendo aquilo que já estamos sofrendo”.
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