Consumo de folhas verdes adia envelhecimento do cérebro

Artemisa Azevedo conversou no programa Falando Francamente com o médico neurologista Dr. Paulo Bertoluci , membro da academia brasileira de neurologia. O assunto foi a prevenção de doenças neurológicas, como o Alzheimer, e os hábitos que podem contribuir para evitar ou adiar o aparecimento desses males.

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O médico comentou o resultado de uma pesquisa realizada com idosos de mais de oitenta anos que indica o papel do consumo de folhas verdes no prolongamento da saúde do cérebro.  Foi constatado uma menor atrofia do órgão nos grupos que fizeram um consumo maior desse tipo de alimento. " Além disso, quem consumiu mais folhas verdes tinham mais desempenhos em testes de memória no fim do estudo", afirma Dr. Paulo. "Provavelmente o que foi visto ali vale para outras faixas de idade, mas para ter certeza teria que se repetir aquilo ali com faixas mais jovens". 

Ele ressalta, por outro lado, que a saúde do cérebro durante a velhice depende de uma série de outros hábitos cultivados ao longo da vida. Um dos fatores é realizar atividades intelectuais com regularidade. "Se a pessoa sempre fez atividade intelectual não é que isso vai evitar a doença de alzheimer, vai empurrar para frente", esclarece. O médico destaca ainda que por atividade intelectual se entende um conjunto amplo de atividades que não se resume à leitura. "Música pode ser atividade intelectual, dança, a depender, pode ser atividade intelectual".

Completa o rol de hábitos que contribuem para a saúde do cérebro, junto com a atividade intelectual e alimentação, a atividade física regular. Dr. Paulo explica que, para ser efetivo, é necessário realizar atividade física no mínimo três vezes por semana, ultrapassando um esforço mínimo. "Entraria aí caminhadas de 30 minutos em passo rápido três vezes por semana", exemplifica.

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