O Jornal da Amazônia 1ª Edição desta segunda-feira (17) traz a primeira reportagem sobre a migração de indígenas das aldeias para as cidades. A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, revela que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante. Mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido. Eles não se apresentavam como indígenas, com medo do preconceito e represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio.
Foi na década de 50, com o surgimento das indústrias, que o processo de migração se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente.
Hoje, estar na cidade sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do IBGE. O principal enfrentamento é o preconceito.
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