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PA: Resgate de navio que afundou em Barcarena deve levar quatro meses

Além da retirada dos animais mortos e do óleo derramado, o navio

A Companhia das Docas do Pará estima que a operação de limpeza na cidade de Barcarena deve durar quatro meses. Além da retirada dos animais mortos e do óleo derramado, o navio que naufragou no porto da cidade deverá ser rebocado. O acidente aconteceu há nove dias.

 

O presidente da companhia, Parsifal Pontes, esclareceu que já houve entendimento com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente para as providências. Ele garantiu que com a chegada de uma empresa especializada neste tipo de resgate, toda a operação vai terminar em quatro meses.

 

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“Quatro meses é a previsão da empresa para chegar até a última fase da operação, que é a retirada do navio em si. Isso a própria empresa ainda não sabe como vai fazer e o que vai fazer. Eles só não começaram ontem pela manhã essa operação do mapeamento do cenário que está no fundo porque não puderam entrar no porto, pois estava fechado pela população”.

 

No Distrito de Vila do Conde moram, aproximadamente, 8 mil pessoas que já foram atingidas pelo odor forte dos animais, que boiaram e romperam a proteção de contenção, chegando até a praia.

 

O prefeito do município de Barcarena, Antônio Vilaça, afirma que o atendimento à população está sendo realizado de forma emergencial.

 

“Nós colocamos médicos a mais, ambulâncias a mais. Hoje, nós temos três médicos lá e estamos com remédios, fornecendo o máximo para a população. Se a população tiver que ser retirada de lá, nós temos abrigos, já providenciamos tudo. Estamos fornecendo o que é necessário para eles. O município também tem água tratada. No entorno, nos ribeirinhos que não têm água tratada, nós estamos fornecendo água mineral”.

 

O secretário estadual de Meio Ambiente, Luiz Fernandes, afirma que, desde o início da tragédia, vem tomando providências em relação aos danos que foram causados ao meio ambiente e à população e garantiu que diversas secretarias estaduais também montaram estruturas de emergência na área. Quanto à destinação dos animais mortos, já foi tomada a decisão de enterrá-los.

 

Ouça, ainda, na 1ª edição do Jornal da Amazônia desta quinta-feira (15) que, em Roraima, indígenas protestam contra nomeação sem consulta prévia de novo coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Yanomami.

 

E também: mais de 40% dos estudantes que moram na Região Norte ainda não acessaram o cartão de confirmação para saber o local e horário da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

O Jornal da Amazônia 1ª Edição é uma produção da equipe de radiojornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e vai ao ar de segunda a sexta, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia.



Criado em 15/10/2015 - 12:05 e atualizado em 15/10/2015 - 07:56