Nesta sexta-feira (22) é comemorado o Dia da Terra, data em que líderes de todo o mundo se reúnem em Nova Iorque, nos Estados Unidos, para assinar o acordo de Paris, contra as alterações climáticas, fechado no final do ano passado na COP 21.
Em discurso na ONU, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da redução da emissão de gases poluentes e falou sobre os avanços do Brasil nesta área. Antes dela, discursou o presidente da Bolívia, Evo Morales, que ressaltou que é importante a união de todos em defesa da "pachamama", a Mãe Terra.
Com o objetivo de entrada em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só vai se concretizar quando for ratificado por 55 países, responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.
Ouça ainda nesta edição do Jornal da Amazônia - 2ª edição: A exploração de madeira na Floresta Nacional do Creporí, no Pará, está suspensa por ordem judicial. E no campo das hidrelétricas, Ibama suspende licenciamento usina de São Luiz do Tapajós. A suspensão foi anunciada na mesma semana que a Funai reconheceu a ocupação tradicional da Terra Indígena Sawré Muybu, em Itaituba, pelos índios Munduruku.Se construída, São Luiz do Tapajós pode inundar parte dos cerca de 178 mil hectares dessa reserva, além de impactar mais de 7 mil hectares de uma área considerada importante por abrigar diversas espécies de peixes, morcegos e aves. Em 2009, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os Estudos que preveem a construção de 43 hidrelétricas na bacia do Tapajós. A Usina de São Luiz do Tapajós é a maior delas.
Presidenta Dilma diz em discurso na ONU que país passa por grave momento