Trompetista, clarinetista, compositor, arranjador e apaixonado. É, paixão. Paixão pela música do mundo, suas influências na música brasileira e vice-versa.
Paulo Moura, ao contrário do que muitos pensam, era paulista de São José do Rio Preto. Foi com o pai, um mestre de banda, que ele descobriu essa paixão. Ele e todos os irmãos se tornaram músicos. Mudou para o Rio de Janeiro onde começou a tocar em cassinos, bailes e festas acompanhando nomes como o exigente Ary Barroso.
Apesar da vida um tanto quanto boêmia fez questão de estudar na Escola Nacional de Música e acabou conquistando a vaga de primeiro clarinetista da Orquestra do Teatro Nacional. Isso, aos 17 anos.
Paulo Moura transitava entre o popular e o erudito com total desenvoltura. Ao lado de discos clássicos, também fez questão de gravar choro e gafieira.
Confira a interpretação de Paulo Moura em mais um Momento Três: “Ingênuo” - Pixinguinha; “Notícia” - Nelson Cavaquinho; “Nunca” - Lupicinio Rodrigues.