O Nacional Jovem desta sexta-feira (28) divulga as inscrições para a 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, a OBA. Escolas públicas e privadas podem se inscrever até 15 de março pelo site do evento. A prova será aplicada no dia 15 de maio. Quem explica mais sobre esta edição, é o coordenador nacional da Olimpíada e astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), João Batista Garcia Canalle.
"A OBA é uma das mais antigas olimpíadas de conhecimento do Brasil. Perde, talvez, para a antiga OBM - Olimpíada Brasileira de Matemática mas depois, em 1998, nasceu a OBA, junto com a área de química e muitos outras que vieram a ser oferecidas. O objetivo da OBA é atingir todos os alunos do ensino fundamental e médio. Temos quatro níveis de dificuldades na prova. Mas o objetivo é interagir com os alunos e também com o professor deles", esclarece o astrônomo.
Para Canalle, a astronomia é uma das mais antigas ciências. Pois o céu sempre atraiu a atenção das pessoas, sempre pareceu algo misterioso e imcompreensível. Em 2020, comemoramos também os 30 anos do primeiro telescópio espacial.
Organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), a OBA distribui cerca de 50 mil medalhas por ano, entre ouro, prata e bronze. De acordo com o coordenador, a OBA é uma das olimpíadas que mais distribui medalhas em todo o Brasil. Em 2019, foram mais de 890 mil alunos participando.
Para ajudar na preparação dos estudantes, a OBA tem um aplicativo com vídeos, provas e gabaritos de edições anteriores.
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