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Psicólogo fala sobre o bullying nas escolas

Segundo ele, os pais ou responsáveis precisam estar constantemente de olho. O professor, por exemplo, tem que procurar não expor a vítima

Nacional Jovem

No AR em 10/03/2020 - 16:00

O Nacional Jovem desta segunda-feira (9) fala sobre o bullying nas escolas. Como ele funciona e como combatê-lo? O ambiente escolar concentra o maior número de casos. Quem passa por isso pode desenvolver depressão, distúrbios comportamentais e até mesmo suicídio. Você sabia que tem até uma Lei de combate ao bullying? Sobre esse assunto, Ediléia Martins conversou com o psicólogo e coordenador de ensino do Cedaspy – rede de escolas de capacitação de jovens, Cleyton Luís.

"Quando a gente fala de bullying a gente já associa a uma idade de adolescente e criança, né? Que é uma fase de desenvolvimento. Então, o que acontece nessa faixa etária da vida vai refletir na vida toda. Bullying está seriamente ligado a questão de zueira, brincadeira, humilhação que é feito de forma repetida. Quando é brincadeira fora de hora, a gente chama de um mal comportado, que é possível corrigir ali na hora. E cada vítima vai reagir de forma diferente ao bullying. Mas a autoestima, em si, é a primeira coisa que a gente tem que considerar quando se fala dos efeitos agressores que o bullying causa no comportamento de alguém", esclarece o psicólogo.

Na entrevista, ele cita os tipos de vítima: a mais comum é a pessoa tímida, que não conversa com facilidade, que fica isolada no canto, que tem dificuldade para se expressar, que não gosta de se expor de nenhuma forma. Essa vítima não faz retaliação. Segunda vítima mais comum é aquela que reage ao bullying. E tem aquela outra vítima, que é mais escondida, difícil de identificar que na verdade em outra situação está sendo agredida, por exemplo, dentro de casa e em outro ambiente, tipo na escola, ela vira agressora. 

Segundo Cleyton, a gente não deve só acompanhar no ato do bullying. Mas também avaliar todo o contexto daquela pessoa que está fazendo ou sofrendo o bullying. Como que ela convive com essa vida social dela. A maior parte das vezes a gente pode falar, com clareza, de depressão, de ansiedade, de tristeza a longo prazo, insegurança, falta de proatividade, desânimo. Daí, podem surgir outros problemas como bulimia, anorexia, excesso de atividades físicas.

Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe a entrevista no player acima.

O programa Nacional Jovem vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia, e às 15h, na Rádio Nacional do Alto Solimões

Criado em 10/03/2020 - 15:07 e atualizado em 10/03/2020 - 14:58

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