A Rádio Nacional da Amazônia está ao vivo diretamente da 6ª edição da Campus Party Brasília, que acontece até 31 de março, no Estádio Mané Garrincha.
Nathália Mendes e Ediléia Martins bateram um papo com Eduardo Sato, mestre em Física de Partículas, doutorando em Ensino de Ciências e coordenador de Divulgação Científica do Instituto Principia, sobre a relevância da divulgação científica em meio à proliferação das fake news.
Criador de conteúdo sobre ciência nas redes sociais, ele destaca que em tempos de desinformação a divulgação científica funciona "mais como vacina do que como remédio". "Pois quando a pessoa já recebeu uma fake news é muito mais difícil convencer ela de que aquilo não funciona ou não faz muito sentido, do que o contrário. Tanto é que no material que eu produzo, eu não desminto diretamente as fake news, mas levo informação para que a pessoa possa se munir de ferramentas melhores", avalia o influenciador, que possui só no Twitter 20 mil seguidores.
Eduardo lembrou também da pandemia, onde muitos cientistas precisaram vir para a linha de frente, e abordar temas que geravam polêmica como a vacina e o vírus. "Foi aí que as pessoas perceberam que era importante ter alguém trabalhando com a comunicação de ciência mesmo. Muita gente percebeu que cientistas não conseguem se expressar bem, não há um treinamento específico. Então, a ideia é não ficar só restrito ao jornalismo e veículos muito específicos de comunicação", finaliza.
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