A atleta de esgrima em cadeira de rodas, Fabiana Soares, é uma das brasileiras que luta por uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, mas nesses tempos de pandemia, ela enfrenta outra luta, como profissional de fisioterapia.
Às terças-feiras, em plantões de 24 horas, Fabiana enfrenta os efeitos da Covid-19 nos seus pacientes internados em um CTI da capital carioca. Um domingo por mês, também durante 24 horas, a luta é no Instituto Estadual de Infectologista do São Sebastião, que fica dentro do hospital dos servidores do estado no Rio de Janeiro.
Todo o tempo restante, Fabiana dedica ao esporte. Ela está bem viva na briga por uma vaga pelo ranking mundial combinado para as armas sabre e florete. Ela é a vigésima colocada. E para conseguir a vaga, precisa terminar a corrida entre as 25 melhores do mundo e à frente da atleta canadense Ruth Morell. E, pelo menos nesse sentido, a pandemia acabou sendo boa para a atleta carioca.
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