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Ativa contra o racismo, Ary Borges celebra chance na seleção feminina

A atleta afirmou seu compromisso com a causa em entrevista coletiva na Granja Comary

No Mundo da Bola

No AR em 21/09/2020 - 20:28

Ary Borges quer dar exemplo dentro e fora de campo. Uma das revelações da nova geração do futebol feminino do país, a meio-campista do Palmeiras, de 20 anos, é ativa no combate ao preconceito, seja de gênero ou racial. Na entrevista coletiva que concedeu na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde está reunida com a seleção feminina, não foi diferente.

Ela é uma das novidades da convocação da técnica Pia Sundhage para um período de treinos, iniciado há uma semana. A meia é parte da geração que representou o Brasil no Mundial sub-20 de 2018, na França, ao lado da zagueira Tainara, da lateral Isabella e da atacante Victória Albuquerque, que também integram a convocação.

Outra novidade em Teresópolis é Pardal, do Corinthians. A jogadora foi convocada pela primeira vez em 2017, quando Emily Lima era a técnica da seleção. De lá para cá, apesar de não ter sido mais chamada, a defensora foi eleita duas vezes melhor zagueira do Campeonato Paulista e a melhor da posição no último Brasileiro.

Uma das características que Pia Sundhage mais preza é a polivalência, já que só 18 jogadoras podem ser convocadas à Olimpíada. Para marcar presença em Tóquio, no ano que vem, Pardal se colocou à disposição para atuar em outras setores além da zaga. A jogadora, por exemplo, iniciou a carreira como volante.

Devido às restrições de viagem causadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), que impediram a realização de amistosos internacionais, Pia só pôde chamar atletas que atuam no Brasil. O período de treinos segue até terça-feira (22).

Criado em 21/09/2020 - 20:28

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