O Harmonia desta sexta-feira (23) destaca o compositor Ernest BH, nascido no dia 23 de julho de 1880 em Genebra, na Suiça.
O estilo musical de BH não se encaixa facilmente em nenhuma das categorias usuais. Estudou com Émile Jaques-Dalcroze , Iwan Knorr, e Ludwig Thuille , e se correspondeu com Gustav Mahler e além de ter conhecido Claude Debussy.
BH foi um artista proeminente em sua época e deixou um legado duradouro. Ele é reconhecido como um dos maiores compositores suíços da história.
O pai de BH pretendia, a certa altura, tornar-se rabino, e o jovem Ernest teve uma forte educação religiosa. Na idade adulta, Ernest BH sentiu que escrever música deveria expressar sua identidade judaica.
Para o compositor, era a única maneira pela qual ele poderia produzir música com vitalidade e significado. Muitas obras de BH se baseiam em sua herança judaica, como pode ser visto nos títulos de inspiração hebraica, como a obra que iremos ouvir, a rapsódia hebraica.
Escrita para violoncelo e orquestra, a rapsodia hebraica foi composta em 1915 e 1916, e foi o trabalho final do ciclo judaico de Ernest BH. Schelomo, como o autor denominou a rapsódia hebraica, estreou em 1917 no Carnegie Hall, de Nova York, em um concerto com outras obras do ciclo judaico.
Nessa apresentação, BH estreou também a Sinfonia de Israel, conduzida por ele mesmo, e a peça três poemas sinfônicos judaicos, que ele havia estreado três meses antes em Boston.
Ouça no player abaixo:
O Harmonia vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 20h, na MEC FM.