Segundo a Associação de Criadores do Amapá (Acriap), o furto de gado no estado gerou prejuízo de cerca de 30 milhões de reais aos criadores em 2016, o que equivale a aproximadamente duas mil cabeças de gado.
Para tentar resolver o problema, produtores e forças policiais formaram uma rede para a troca de informações com foco no monitoramento das rotas utilizadas pelos criminosos.
De acordo com o presidente da Acriap, Jesus Pontes, além dos prejuízos causados ao criador, o principal problema é para a saúde pública. A carne clandestina pode trazer riscos ao consumidor, com doenças como a cisticercose e a brucelose.
Ainda de acordo com Jesus, a dificuldade seria com a vigilância sanitária nos municípios. Segundo ele, é fácil encontrar açougues sem condições de funcionamento e sem alvará abertos nas cidades.
O estado do Amapá tem cerca de 320 mil cabeças de gado em duas mil propriedades.
A reportagem não conseguiu contato com as prefeituras dos municípios da região do Araguari: Ferreira Gomes, Cutias e Porto Grande para comentar os trabalhos das vigilâncias sanitárias municipais.
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