Ao todo, foram quatro recomendações emitidas pelo MPF aos governos federal, estadual e municipal. Os documentos, assinados pela procuradora da república Manoela Lopes tratam de questões como o acolhimento e atendimento de saúde nos abrigos.
Em maio, representantes do Ministério Público Federal de Roraima visitaram os abrigos do estado.
De acordo com o relatório, a inspeção oficial constatou péssimas condições sanitárias no abrigo Janokoida, em Pacaraima, inclusive com diversos casos de indígenas doentes, sem nenhuma atenção médica especializada.
A equipe também foi informada das dificuldades para a remoção de enfermos, em virtude da existência de uma única ambulância para atender o município.
Entre as recomendações, o MPF pede que uma equipe de saúde com aparato suficiente de atenção básica faça atendimento duas vezes por semana e por tempo indeterminado. Solicitou ainda que os coordenadores dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Leste de Roraima e Yanomami disponibilizem agentes dos respectivos Dseis para ministrarem treinamento e compartilharem conhecimentos acerca das especificidades do atendimento de saúde a indígenas.
O Ministério Público reconhece a contribuição da Força-Tarefa Humanitária do Exército como a melhoria estrutural e o atendimento de demandas emergenciais, mas ressalta a necessidade de fortalecer estruturas de diálogos entre os gestores dos abrigos e os indígenas abrigados.
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