Roraima está prestes a dar um salto na solução de crimes. É que o estado está implementando um laboratório de análises de DNA – que vai dar mais agilidade a investigações e baratear custos. Todos os equipamentos, instalações e treinamento para manuseio das máquinas foram doados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). A expectativa é de que as operações comecem em setembro, com a coleta do perfil genético de presos.
O Brasil ainda é iniciante quando se fala em banco de dados genéticos, e existe uma série de pré-requisitos que precisam ser cumpridos para que um laboratório possa se interligar à rede.
A estimativa é de que o laboratório de DNA em Roraima torne os processos de identificação criminal por meio de material genético quatro vezes mais baratos, já que não serão necessários gastos com deslocamentos, diárias, insumos e peritos de outros estados.
Os custos, que giram em torno de R$ 5.800 devem baixar para R$ 970. Os prazos também vão cair, de uma média de 7 meses para concluir um processo, para 10 dias. Por lei, no Brasil, somente os condenados por crimes hediondos podem ter o DNA coletado e armazenado.
Por meio de nota, o Ministério da Justiça esclarece que ainda são necessárias algumas etapas para o estado de Roraima integrar o banco nacional de perfis genéticos. E a primeira delas é a ativação do funcionamento do laboratório de Genética Forense. Os laboratórios do Acre, Alagoas e Rondônia já estão em funcionamento e com a perspectiva de integração ao banco de dados ainda em 2019. A previsão é de que, até o final deste ano, outros três laboratórios sejam inaugurados. Um deles em Tocantins.
