A cachorra tinha a síndrome do ovário policístico (SOP). Então a empreendedora Carolina Vaz acabou vivendo o caos por conta do cio bastante longo.
"Decidi então procurar em lojas especializadas fraldas caninas, porém, não encontrei em nenhum lugar e os donos dos estabelecimentos diziam para improvisarmos fraldas infantis".
Foi, então, que a empreendedora decidiu criar por conta própria uma fralda confortável para a Jully. Depois de vários testes, adaptações e pesquisas, ela conseguiu desenvolver a fralda ideal para sua cachorra.
“Sou formada em Direito e sonhava em passar em um concurso público, mas depois do que eu passei com a Jully e o processo de criação com a fralda, a ideia de ter meu próprio negócio aflorou.”
Foi então que a empreendedora decidiu largar a bem-sucedida carreira em produção de eventos e focar na abertura de um negócio para pets. Em um primeiro momento, ela pensou na ideia de criar um pet shop, mas percebeu que o mercado já estava saturado. Foi então que ela percebeu que a fralda para pets era uma ideia pioneira e que poderia ajudar outros tutores que passaram pelo mesmo problema que o dela.
“Comprei aquelas máquinas de fraldas que sempre passavam nos comerciais de tv e aluguei um espaço em uma distribuidora de bebidas”, ressalta a empreendedora. Após constatar que o espaço era um pouco pequeno, ela decidiu se mudar para uma sala de 35 metros quadrados nos fundos de um consultório dentário. Ciente de que o negócio daria certo logo de cara, Carol decidiu encomendar um milhão de embalagens, mas a novidade foi recebida com cautela por parte dos consumidores.
“A fralda até foi bem recebida pelo mercado pet, mas os consumidores ainda não estavam totalmente preparados para receber essa novidade, pois não existia em nenhum lugar esse tipo de produto, fomos pioneiros.” Foi então que um distribuidor sugeriu para a empresa a criação de tapetes higiênicos enquanto a ideia de uma fralda para pets não emplacava no mercado.