Quadrilha que extraia ilegalmente madeiras nobres da Terra Indígena Cachoeira Seca, no Pará, foi alvo da operação Anhangá Arará deflagrada nesta quarta-feira (04) pela Polícia Federal. O grupo é acusado de ter provocado prejuízos de quase 900 milhões de reais em danos ambientais
Cerca de 40 agentes saíram as ruas das cidades Uruará, Placas, Rurópolis, Santarém, Castelo dos Sonhos, todas no Pará e também em Curitiba e União da Vitória no Paraná, além de Porto União em Santa Catarina, para cumprir 10 mandados de condução coercitiva, 11 de sequestro de bens e valores e 6 de busca e apreensão.
As investigações descobriram que uma família comandava a extração ilegal na Terra Indígena Cachoeira Seca. Para dar teor de legalidade a madeira, o grupo fraudava créditos florestarias por meio de inserção de dados falsos no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) e utilizava Planos de Manejo Florestal de fachada.
Após a extração ilegal, as madeiras saíam do Brasil por portos de Belém, no Pará e de cidades do sul do Brasil e eram enviadas para países como Estados Unidos, Panamá, Argentina, França, Inglaterra, Alemanha, Emirados Árabes e Coreia do Sul.
Também são destaques do Repórter Amazônia dessa quarta-feira, 04:
- São Luís é a segunda capital do Nordeste com mais de 70 por cento de famílias endividadas
- Roraima entrou para lista de Estados que não podem cobrar por ligações para telefones fixos feitas de orelhões
- Mais de cem mil turistas são esperados para o Círio de Nazaré