O Ministério Público do Acre abriu inquérito para investigar denúncia de superfaturamento na alimentação e nas passagens fornecidas pelo Estado aos imigrantes haitianos e senegaleses.
A medida foi publicada nesta semana no diário Eletrônico do Ministério Público. O promotor Marco Aurélio Ribeiro, da segunda Promotoria Especializada da Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social que determinou a abertura do inquérito disse que não fala sobre a questão.
A portaria, assinada por Marco Aurélio, informa que para esclarecer os fatos o MP deverá colher provas como depoimentos, certidões, relatórios e documentos.
De acordo com o Executivo Acreano, entre 2010 e 2014, se somados os recursos dos governos Federal e Estadual, os gastos passaram dos 15 milhões de reais desde 2010. O dinheiro foi utilizado por exemplo para pagar o transporte dos haitianos às cidades no Centro-Sul do país, alimentação dos imigrantes, manutenção do abrigo em Rio Branco e contratação de pessoal.
A partir de 2016 a entrada de imigrantes pelo Acre diminuiu drasticamente, quando a emissão de vistos para o Brasil passou a ser realizada no próprio Haiti.
Procurado, o Governo do Acre não se posicionou sobre a abertura do inquérito até o fechamento desta reportagem.
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