A Fundação de Esportes de Palmas foi o alvo da operação que prendeu 22 pessoas e cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, em Palmas e também nas cidades de Miracema, Paranã, Paraíso do Tocantins e Nova Rosalândia.
Nessa primeira etapa da operação denominada como Jogo Limpo, a meta é investigar como o grupo agia para a lavagem do dinheiro. A suspeita é que o prejuízo possa alcançar 10 milhões de reais.
O delegado responsável pela operação, Guilherme Rocha, comentou como o esquema funcionava. Organizações e associações firmavam convênios, emitiam notas frias e os projetos não eram executados.
A agilidade em finalizar os processos e liberar os pagamentos para as empresas chamou a atenção da Polícia Civil durante a operação, destacou o delegado, que enfatizou o período eleitoral para a maioria dos contratos, outubro de 2014.
A prefeitura de Palmas informou que está colaborando com o Ministério Público, que nenhum servidor da Fundação foi citado e que havia implantado uma ação para ajudar as entidades na prestação de contas e que não identificou nenhum ato de má-fé.
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