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Ministro da Justiça descarta militar para presidência da Funai

Governo busca nome com histórico e diálogo com índios

Após a polêmica sobre a suposta indicação do general da reserva do Exército Sebastião Roberto Paternelli para a presidência da Funai, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, descartou na tarde desta quarta-feira a indicação de um militar para o cargo e afirmou que o governo está à procura de um nome que possua histórico de diálogo com as comunidades indígenas.

 

Alexandre de Moraes e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, se reuniram nesta quarta-feira com lideranças indígenas dos povos Pataxó, Tupinambá e Tumbalalá, todos da Bahia.

 

Os indígenas vieram a Brasília para reivindicar que sejam mantidas as demarcações e homologações feitas antes do afastamento da presidenta Dilma Rousseff, e cobrar novas demarcações de terras. Cerca de 100 indígenas protestaram em frente ao Palácio do Planalto, no momento em que o ministro Eliseu Padilha recebia sete parlamentares da bancada do Amazonas. De acordo com o Planalto, os parlamentares pediram a revisão dos últimos atos de demarcações de terras indígenas feitos pelo governo afastado.

 

Confira ainda, no Repórter Amazônia desta terça-feira (5): indígenas Guarani Kaiowá são desalojados no Mato Grosso do Sul; Justiça cobra retomada de obras na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT). E mais: medicamentos furtados são apreendidos em Roraima.

 

O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30 pela Rádio Nacional da Amazônia.

 

 

 

 



Criado em 06/07/2016 - 22:24 e atualizado em 06/07/2016 - 19:30