Há dois anos, a equipe do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), da capital tocantinense, percebeu que a unidade tinha uma área grande livre. Nascia aí um projeto para ajudar na capacitação de jovens internados. Eles começaram a plantar como parte do programa de terapia ocupacional, mas cada vez mais se engajaram e agora a horta é também uma fonte de renda.
Eduardo Fontoura, coordenador do Case, explica que o dinheiro arrecadado com a venda das hortaliças será usado para manutenção da horta e para algum tipo de gratificação aos jovens que, segundo o coordenador, mandam tudo para a família.
“Eles podem gastar o dinheiro aqui ou mandar pra família. A família dos nossos adolescentes são de renda baixa... é uma forma deles estarem como se fosse estagiando e mandando dinheiro pra família. É uma forma de estar responsabilizando eles com a questão do trabalho”, diz.
O objetivo do projeto é ajudar os adolescentes que estão internados a ter alguma perspectiva de futuro que não o crime, por isso além de trabalhar eles tem que tirar boas notas e participar da terapia.
O Case está organizando feiras nos prédios das Secretarias de Cidadania e Justiça, Ação Social e Educação. Futuramente também terão feiras na Universidade Federal do Tocantins. Todos os horários e informações estão na prefeitura de Palmas.
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