Apesar da decisão judicial de sexta-feira (23), as aulas ainda estão suspensas nas escolas onde os professores aderiram à greve.
Isso porque a determinação foi da suspensão do movimento grevista liderado pela Asprom/Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus).
A Asprom/Sindical informou que ainda não foi notificada da liminar oficialmente.
Na medida de urgência, a desembargadora afirma que o movimento foi deflagrado no meio de franca negociação em andamento e verificou que a greve causa prejuízo na prestação de serviço essencial.
No entanto, o sindicato que estava a frente das negociações, o Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas), também aprovou greve, com início marcado para a tarde de hoje. Em documento para pais e alunos, o Siteam destaca que a categoria está há quatro anos sem reajuste salarial, o que representa, segundo o sindicato, uma perda salarial de quase 30%.
Os professores querem reajuste de 35%. A Asprom/Sindical está realizando agora uma Assembleia Geral, para deliberar sobre a liminar da desembargadora.
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