A Polícia Federal fez buscas, nessa terça-feira (6), na casa de Leonardo Lima Melo, superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Amapá, e na sede do órgão, em Macapá.
De acordo com investigações do Ministério Público Federal, o superintendente inseria dados fictícios no sistema DOF (Documento de Origem Florestal), para beneficiar uma empresa madeireira também investigada. Esse documento é uma licença obrigatória para transporte e armazenamento de produtos de origem nativa e contém informações sobre a procedência de produtos florestais.
O MPF também acusa Leonardo de tentar impedir o andamento das investigações.
A Justiça Federal autorizou o afastamento do superintendente do cargo, bem como a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dele. Ele também está proibido de entrar na sede do órgão. As investigações seguem sob sigilo.
O Ibama informou que aguarda notificação da Justiça Federal para adotar as medidas necessárias em relação aos fatos apontados pela ação. A substituta no cargo é a analista ambiental Márcia Bueno.
Nós não conseguimos contato com o investigado.
Ouça o Repórter Nacional - Amazônia:
Também nesta edição:
- Mais da metade dos novos empreendimentos no Tocantins são comandados por mulheres