Justiça bloqueia R$ 72 milhões de investigados por exploração e comercialização clandestina de ouro no Pará. Na manhã de hoje, um Posto de Compra de Ouro em Santarém, da empresa Ouro Minas, foi fechado por determinação judicial, durante a operação “Dilema de Midas”.
De acordo com a Polícia Federal, o local é investigado como ponto de compra de ouro extraído clandestinamente no entorno da Terra Indígena Zo’é. Além de policiais federais, a ação também contou com apoio do Ministério Público Federal.
Sete locais em Itaituba e Santarém, no oeste do Pará, foram alvo de busca e apreensão. Entre eles, empresas de comercialização de joias. Ninguém foi preso.
As investigações apontaram para uma intensa movimentação de ouro por parte dos estabelecimentos investigados e indícios de que grande parte desse mineral adquirido foi extraído clandestinamente na Região do Rio Tapajós, causando graves danos ao meio ambiente.
A reportagem não conseguiu contato com a Ourominas, a empresa atua na comercialização de ouro e moedas em pelo menos 15 estados brasileiros.
Segundo o Ministério Público Federal, a bacia do rio Tapajós está no topo do ranking de garimpo ilegal no Brasil.
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