Sem pagamento há mais de 120 dias, os médicos do Hospital Regional de Rondonópolis, em Mato Grosso, estão em greve desde segunda-feira (08).
Em documento entregue ao Ministério Público Estadual, comunicando a paralisação, os profissionais dizem que além dos quatro meses sem salário, também não há previsão de quando devem voltar a receber.
Os médicos afirmam também que muitas equipes estão sem contratos ou aditivos, o que implicaria na ausência de respaldo jurídico e financeiro para a manutenção dos serviços prestados.
O Instituto Gerir, que administra o hospital, alega que paga os colaboradores com repasses da Secretaria Estadual de Saúde, e que o último foi feito em agosto. A quantia não foi especificada, mas esse dinheiro será usado para quitar parte dos atrasados.
Com a paralisação dos profissionais, os atendimentos eletivos foram suspensos por tempo indeterminado, os plantões de cardiologia previstos para os dias 26 e 27 de outubro foram suspensos e os pacientes que fazem hemodiálise estão em uma clínica particular conveniada ao SUS. A emergência do Hospital Regional de Rondonópolis ainda funciona.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde não se manifestou, até o fechamento desta matéria.
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