Os aparelhos fazem parte de uma série de novas medidas de segurança que serão financiadas pelo Fundo Penitenciário Nacional, o FunPen. As medidas são: a ativação de 1200 tornozeleiras eletrônicas e implantação de cinco scanners corporais até dezembro e finalização das obras de construção do presídio de segurança máxima e instalação de bloqueadores de sinal de celular nas áreas de detenção, que estão previstos para o ano que vem.
As tornozeleiras serão para os presos do semiaberto do o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Atualmente 500 internos estão nessa situação. Cada um deles, hoje, custa em média R$ 2.500 por mês ao Estado. Segundo cálculo da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), com o uso do equipamento esse custo cai para R$ 150.
A outra medida planejada para funcionar já em dezembro é a implantação de scanners corporais. Eles substituirão a revista íntima, pois facilitam a fiscalização da entrada de materiais não permitidos, como celulares e drogas.
Completando as medidas de segurança planejadas com o FunPen, dois processos licitatórios devem ser abertos e concluídos ainda este ano.
O presídio de segurança máxima do Amapá começou a ser construído em 2016, mas as obras pararam ainda naquele ano. A Sejusp informa que as obras serão retomadas entre o fim deste ano e início de 2019, a depender de resposta da Procuradoria Geral do Estado. A expectativa é que a penitenciária comece a funcionar entre 2019 e 2020.
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