A Secretaria de Saúde de Mato Grosso divulgou, na sexta-feira (28), boletim epidemiológico com balanço sobre casos de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A contaminação pelo vírus da chikungunya é a que mais preocupa.
As notificações no estado mais que triplicaram. Ano passado foram notificados 3.900 casos e em 2018 o número subiu para 14.200.
Oito mortes por chikungunya já foram confirmadas e uma está em investigação. Sinop e Várzea Grande foram os municípios com o maior aumento de notificações. Cuiabá concentrou sete dos oito óbitos.
Já os casos de dengue e zika em Mato Grosso diminuíram, em média, 23% e 60%, respectivamente. Contrariando a média estadual, Sinop teve um aumento de 800% no número de casos de zika. Apesar disso, nenhuma morte pela doença foi registrada em todo estado.
Quatro pessoas tiveram a morte por dengue confirmada, e dois óbitos continuam sob investigação.
Diante dos números, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso recomenda que as prefeituras reforcem as ações de mobilização e comunicação. O principal objetivo deve ser a redução de criadouros do Aedes aegypti. A população também precisa ser orientada a buscar o serviço de saúde assim que os primeiros sintomas surgirem para evitar o agravamento das doenças.
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