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Casos de febre chikungunya triplicam em Mato Grosso

Ano passado foram notificados 3.900 casos e em 2018 o número subiu para 14.200

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 31/12/2018 - 07:55

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso divulgou, na sexta-feira (28), boletim epidemiológico com balanço sobre casos de dengue, zika e chikungunya,  doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A contaminação pelo vírus da chikungunya é a que mais preocupa.

As notificações no estado mais que triplicaram. Ano passado foram notificados 3.900 casos e em 2018 o número subiu para 14.200.

Oito mortes por chikungunya já foram confirmadas e uma está em investigação. Sinop e Várzea Grande foram os municípios com o maior aumento de notificações. Cuiabá concentrou sete dos oito óbitos.

Já os casos de dengue e zika em Mato Grosso diminuíram, em média, 23% e 60%, respectivamente. Contrariando a média estadual, Sinop teve um aumento de 800% no número de casos de zika. Apesar disso, nenhuma morte pela doença foi registrada em todo estado.

Quatro pessoas tiveram a morte por dengue confirmada, e dois óbitos continuam sob investigação. 

Diante dos números, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso recomenda que as prefeituras reforcem as ações de mobilização e comunicação. O principal objetivo deve ser a redução de criadouros do Aedes aegypti. A população também precisa ser orientada a buscar o serviço de saúde assim que os primeiros sintomas surgirem para evitar o agravamento das doenças.

Ouça o Repórter Nacional - Amazônia desta segunda-feira (31), às 7h55:

 

Criado em 31/12/2018 - 09:21

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