A Rede Materno-infantil de Manaus registra dados preocupantes de mortalidade. O índice de óbitos de mães é de 104 por 100 mil nascidos vivos, muito acima da média estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 20 mortes por cem mil.
Já em relação à mortalidade infantil, são 14 óbitos por mil nascidos vivos, quando o ideal seria menor que um.
A gerente da Rede Cegonha do Departamento de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, Sonja Farias, aponta as principais causas dessas mortes:
“As principais morbidades que têm levado o óbito materno é a eclâmpsia, que é pressão alta; a sepse, que são as infecções; as hemorragias; e os abortamentos”.
Levantar os motivos e planejar ações de prevenção para subsidiar as Secretarias estadual e municipal de Saúde são os principais objetivos do Comitê de Prevenção do Óbito Materno Infantil e Fetal, criado há 12 anos.
O grupo fez sua primeira reunião do ano nessa terça-feira (5).
Na reunião, o Comitê apresentou um levantamento das causas mais graves de mortalidade materna e infantil registradas no ano passado, em Manaus, para que as maternidades investiguem e tomem as devidas providências.
Também foi analisado um documento que será encaminhado aos secretários de Saúde da cidade e do Estado, com os problemas verificados pelo grupo e com recomendações.
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