Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Belém identificaram desde o ano passado 14 árvores com sinais de envenenamento ou graves danos. Nas últimas semanas, cinco mangueiras tiveram o envenenamento confirmado. Todas elas já são consideradas mortas e terão que ser removidas. Não existe antídoto ou tratamento possível.
A vistoria mostrou que a maior parte das árvores danificadas estava próxima de obras em fachadas e garagens de prédios. Por isso, os moradores e comerciantes estão entre os principais suspeitos.
O assessor técnico da Secretaria de Meio Ambiente de Belém Paulo Porto lembra que o papel da população é fundamental para manter a arborização da cidade e o bem-estar de todos.
“A gente pede para as pessoas não interferirem na arborização de jeito nenhum. Se tiver algum problema com a árvore, comunicar a secretaria. Se for um caso de remoção, a gente faz uma análise. Se tiver condições da gente remover uma árvore, tentar uma outra, a gente tentar fazer. Mas a gente pede para as pessoas não interferirem e quem ver interferirem avisar a secretaria porque são crimes ambientais que estão previstos em lei”, afirmou.
O Manual de Arborização Urbana de Belém prevê multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil para quem remover, destruir ou danificar árvores. No caso das mangueiras e das samaumeiras, o crime é considerado mais grave, já que as duas árvores são tombadas como patrimônio histórico desde 1994.
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