12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. A data é uma provocação para que trabalhadores, empregadores e governos do mundo se mobilizem contra a prática.
Em Manaus, ocorre agora, no Fórum Trabalhista, um Ato Público para chamar a atenção sobre a importância de afastar as crianças do trabalho; assegurando meios de acesso ao lazer, ao aprendizado e a uma infância plena e feliz.
No Amapá, às 16h, será realizada a I Marcha de Enfrentamento do Trabalho Infantil, em Macapá. A concentração será na Praça da Bandeira.
A questão preocupa as autoridades amapaenses. Se antigamente o trabalho doméstico e o comércio concentravam a prática, novos perigos se apresentam. Crianças estão sendo atraídas para o tráfico de drogas e a prostituição.
Segundo a Secretária de Inclusão e Mobilização Social do Amapá, Albanize Colares, mais de 12 mil crianças e adolescentes vivem em situação de trabalho infantil.
Para ela, o fortalecimento dos Conselhos Tutelares e de políticas públicas podem contribuir para reduzir esse número.
O trabalho infantil também enfrenta um estigma: o da naturalização, lembra Albanize Colares.
Além de ilegal, o trabalho infantil é perigoso. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, mais de 43 mil crianças e adolescentes sofreram acidentes de trabalho no Brasil. 261 perderam a vida trabalhando, entre 2007 e 2018.
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