Os municípios do Amazonas já contam com dez mil doses da vacina pentavalente que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por uma bactéria que pode desencadear pneumonia e até meningite. Mas por mês, a média de aplicações no estado é de 18 mil.
A previsão do Ministério da Saúde é que o abastecimento volte ao normal não só no Amazonas, mas todo o Brasil, a partir de novembro. Do total enviado pelo órgão para repor o estoque amazonenses, Manaus recebeu cinco mil doses e as cidades do interior, outras cinco mil.
Com essa reposição, os pais que possuem crianças com a caderneta atrasada devem procurar os postos de saúde do estado para atualizar as doses que faltam.
A penta deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses do bebê.
A imunização estava em falta em todo o Amazonas desde julho, pois o Ministério da Saúde havia suspendido o fornecimento do produto em todo o Brasil, por recomendação da OPAS- Organização Pan Americana de Saúde.
Isso porque a vacina pentavalente fornecida por um laboratório indiano foi reprovada em testes de qualidade pela Anvisa- Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Instituto Nacional de Controle.
Desde agosto, começaram a chegar seis milhões e seiscentas mil doses de outro laboratório produtor da penta. Por mês, são aplicadas em todo o país 800 mil doses da pentavalente.
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