Com a leitura da denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Câmara dos Deputados, a acusação é encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). E antes de ser analisada na comissão, é preciso definir como o documento será relatado: se em conjunto ou de forma separada.
A oposição pressiona para que o caso seja avaliado separadamente: um relatório para o presidente Michel Temer e outro para os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria Geral; e pareceres separados também para os diferentes crimes apontados na acusação – obstrução de Justiça e organização criminosa.
O deputado Alessandro Molon, da Rede, vai apresentar uma questão de ordem na comissão propondo o fatiamento da denúncia. Mas a base aliada é contrária ao fatiamento. O vice-líder do governo Darcísio Perondi, do PMDB, e um dos maiores defensores de Temer, garante que já há um entendimento da Secretaria Geral da Mesa da Câmara para que a acusação seja analisada em conjunto.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já se manifestou contra o fatiamento, argumentando que a acusação foi numerada quando chegou na Casa de forma única e em conjunto. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça já informou que vai debater o fatiamento ou não na CCJ.
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