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Jungmann confirma que munição que matou Marielle foi roubada da PF na Paraíba

Polícia Federal abriu investigação sobre origem da munição usada por assassinos da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.

Repórter Nacional

No AR em 16/03/2018 - 23:30

A Polícia Federal informou que foi instaurado inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo seu uso no assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e de seu motorista, Anderson Gomes, na noite da última quarta-feira. As cápsulas foram encontradas no local do crime. Os investigadores acreditam que os assassinos seguiram a parlamentar por quatro quilômetros e que eles estavam em dois carros.

O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, confirmou que as investigações estão sendo lideradas pela Polícia Civil do Estado Rio de Janeiro, de forma integrada com a Polícia Federal, a ABIN, a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a inteligência das Forças Armadas. Jungmann, informou, ainda, que as munições utilizadas  no crime foram roubadas de um carregamento da Polícia Federal (que estava na sede dos Correios na Paraíba anos atrás) e que essas munições têm relação com a chacina de Osasco em 2015, onde 17 pessoas foram mortas pela Polícia Militar de São Paulo.

Ainda de acordo com o ministro, a Policia Federal já abriu mais de 50 inquéritos por conta dessa munição desviada e o carregamento das balas foi dividido em três partes: uma parte ficou em Brasília, a segunda foi roubada dos Correios no estado nordestino e outra, segundo informações preliminares, teria sido desviada por um escrivão da da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Criado em 17/03/2018 - 00:17 e atualizado em 17/03/2018 - 00:16

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