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Brasil pode bater recorde de doação de órgãos em 2018

Este é o assunto das reportagens que vamos trazer hoje, dentro da série sobre os grandes desafios que os eleitos no dia 7 de outubro vão enfrentar

Repórter Nacional

No AR em 28/09/2018 - 09:10

O Brasil realizou 1.765 transplantes de órgãos nos seis primeiros meses desse ano. Um crescimento de 7% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram realizados 1.653 procedimentos.

Atualmente, 41.266 pessoas aguardam por um transplante. Uma redução de 6% se comparado com 2017, quando haviam 44 mil pacientes aguardando. Apesar da diminuição da fila de espera, novas inscrições fazem com que o Brasil não tenha menos de 41 mil pessoas na espera desde 2015.

Em 2018, dos 10.620 potenciais doadores apenas 3.510 se converteram efetivamente em transplantes - a maior quantidade de procedimentos já registrados desde 2013. O país ainda tem dificuldade com as autorizações dos familiares para a coleta de órgãos. O desafio é aumentar a média de consentimento familiar para doação, que atualmente está em 58% dos casos.

Para o ministro da saúde interino, Adeilson Cavalcante, esses índices podem melhorar se houver mais investimentos na conscientização sobre a doação de órgãos.

"Mas agora nós precisamos fazer exatamente isso: priorizar as campanhas, conscientizar a população, fazer essa relação direta com as famílias para que a gente possa cada vez mais aumentar tanto o número de doadores quanto o número de transplantes", destacou o ministro.

 

A rede pública de saúde realiza 96% dos transplantes do País. A estimativa é de que o Brasil feche o ano de 2018 com investimento de mais de R$ 1 bilhão em transplantes de órgãos, maior valor já aplicado na área e que bata recorde de transplantes de fígado, de coração, de pulmão e de medula óssea.

 

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Criado em 28/09/2018 - 09:12

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