O governo de transição anunciou nessa quarta-feira (28) mais três ministros. Um deles foi e outro ainda é membro do governo de Michel Temer. Gustavo Canuto, atual secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, será o titular da Pasta do Desenvolvimento Regional, que vai reunir a própria Integração Nacional e o Ministério das Cidades.
Canuto informou que a atual estrutura do Ministério do Trabalho deve ser dissolvida em duas pastas.
Outro ministro anunciado é Osmar Terra, que foi o titular de Desenvolvimento Social no governo Temer e, no ano que vem, será ministro da Cidadania. A nova pasta vai reunir os ministérios de Desenvolvimento Social, de Esporte e da Cultura, além da Senad, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, que atualmente faz parte do Ministério da Justiça.
O terceiro nome apresentado pelo gabinete de transição foi o do deputado federal pelo PSL mineiro Marcelo Álvares Antônio, que vai para o Turismo. Com o anúncio dos três, chega a 19 o número de futuros ministros conhecidos.
O presidente eleito Jair Bolsonaro que, durante a campanha, prometeu reduzir o número de ministérios para 15, admitiu que pode chegar a ter 22 ministros. Faltam ainda as indicações para o Meio Ambiente, Minas e Energia e também para Direitos Humanos, que o futuro governo ainda não sabe se será um ministério ou uma secretaria.
Também nessa quarta, Bolsonaro confirmou que retirou a candidatura do Brasil para receber a COP-25, Conferência Mundial sobre o Clima, no ano que vem. O presidente eleito informou que o principal motivo do cancelamento é que o novo governo avalia um rompimento com a Convenção do Clima da ONU.
A COP-25 vai ocorrer de 11 a 22 de novembro do ano que vem e tem como missão negociar a implementação do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quinta-feira (29):
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