99% dos incêndios foram provocados por ação humana, é o que informam agentes de combate às queimadas na Amazônia, vinculados ao governo federal. Segundo o coordenador de combate do ICMBio, Christian Berlivek, muitos dos casos são criminosos.
A informação foi dada nesta segunda-feira, em Brasília, durante o balanço do primeiro mês da Operação Verde Brasil, executada pelas forças armadas. A operação foi autorizada pelo governo federal, em 23 de agosto deste ano, por meio da Garantia da Lei e da Ordem ambiental (GLO), com previsão de ser encerrada nesta terça-feira. Mas o decreto foi renovado e vai até o dia 24 de outubro.
Presente no balanço, o ministro da defesa, Fernando Azevedo, mencionou que não é necessário fazer alarde sobre as queimadas na Amazônia.
Os números do período mostram o combate de quase 900 focos de incêndio em toda a Amazônia Legal, região que envolve 9 estados brasileiros. Ao todo, foram mais de 36 milhões de reais em multas aplicadas em atividades irregulares, como garimpo, extração de madeira e incêndios florestais. Mais de 60 pessoas foram presas ou apreendidas neste mês.
Na Amazônia Legal, as forças armadas criaram três comandos de conjuntos regionais: o da Amazônia, o norte e o oeste, que começa a funcionar a partir desta segunda-feira, no combate a focos de incêndio no Mato Grosso, na região conhecida como arco do fogo.
Durante este primeiro mês de garantia da lei e da ordem, foram utilizados quase 50 milhões de reais: 11 a mais que o recebido, inicialmente, pelas forças armadas. Outros 36 milhões ainda serão repassados ao exército, marinha e aeronáutica.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta terça-feira (24):
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