Ainda que mundialmente o Brasil seja destaque na conscientização da população para doação de órgãos, o cenário poderia ser melhor e mais pessoas podem ser beneficiadas com transplantes caso os potenciais doadores sinalizassem suas opiniões a amigos e familiares. É o que considera o presidente da Fundação Pró-Rim, Marcos Vieira, ao avaliar o contexto atual do Brasil e do Rio de Janeiro.
"Quantas pessoas esperam por órgãos? Então, se a gente conversasse com a família ou amigos sobre antes seria melhor, porque no momento da dor de um parente muito doente ou com morte encefálica, a gente não tem cabeça para isso. Tem que esr conversado antes. É fundamental que a família saiba de que se deseja doar os órgãos antes de acontecer a morte", ressaltou Marcos em entrevista ao Repórter Rio.
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Vieira espera que a crise que atinge a saúde de alguns estados não afete o serviço de captação e transplantes de órgãos. "A gente espera que as instituições continuem realizando o trabalho. Que esses processos nas centrais intra-hospitalares para identificar, notificar e fazer com que o transplante continue a ser realizado da melhor maneira possível", disse.
No que o último censo do Ministério da Saúde, de setembro de 2015, 31 mil pessoas aguardavam por transplante de órgãos. No Rio de Janeiro, são cerca 900 pessoas necessitando de órgãos.