O Alto Solimões registrou queda no índice de mortalidade infantil indígena. Dados do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) mostram que em 2013 o índice era de quase 58 mortes para mil crianças indígenas nascidas. Em 2016, a média foi 26.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília, desta segunda-feira (17), o coordenador do DSEI no Alto Solimões, Wedydson Pereira, diz que a redução se deve a medidas empregadas pelo distrito.
Em 15 anos – de 2000 a 2015 – o índice de mortalidade infantil indígena caiu de 74 para 31 crianças mortas a cada mil nascidas no Brasil. Apesar da queda, ainda representa mais que o dobro da média geral do país.
Uma campanha lançada pelo Ministério da Saúde no ano passado prevê redução de 20% no número de mortes até 2019.
De acordo com o Ministério, metade das mortes ocorre antes de elas completarem um ano. A maioria dos casos é por doenças e causas que poderiam ser evitadas, como problemas respiratórios, nutricionais e parasitários.
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