Prorrogado até 2018, o programa Luz pra Todos prevê este ano a execução de obras em mais de 30 comunidades em Tabatinga, além de Benjamin Constant e Atalaia do Norte.
Entre as comunidades contempladas com o programa para 2015 em Tabatinga estão: Monte Sinai, Palmari, Piranha, Novo Morão, Novo Jutai, Novo Cruzador, Tauaru, Sapotal, Sapotalzinho, Vista Alegre, Emau, Umariaçú, Geodésica, São João, Comunidade do Norte I e II, comunidade indígena Kokama Urique e os assentamento do INCRA.
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De acordo com o coordenador do Luz para todos no Amazonas, Robson Bastos, até 2018 serão investido R$ 217 milhões, destinados para obras do programa, em 20 cidades no estado.
As comunidades Bananal, Palmari, Porto Bom Socorro estão no planejamento do programa de obras. No entanto, Robson Bastos explica: “Essas comunidades foram aprovadas pelo comitê gestor. […] Elas estão dentro do programa de exceção de obras e estão naquele processo de stanby, serão executadas, só que nós temos que fazer para essas comunidades um reforço de geração.”
Em Benjamim Constant, de acordo com Robson Bastos, será feito o trifelamento, ou seja, processo de fabricação de arame e barras finas de metal da rede elétrica até a comunidade indígena de São Francisco para atender todas as comunidades da ilha do Aramaçá.
Estácio Castilho, morador e cacique da comunidade de Bananal, reclama que em 2014 obra do programa foi iniciada mas não foi concluída. E que há três meses os moradores estão recebendo a cobrança de energia.
Sobre o caso da comunidade do Bananal, o coordenador do Luz para Todos no Amazonas pede que as pessoas não paguem as contas que estão recebendo e que a obra não foi concluída porque o contrato com a empreiteira encerrou e será retomado este ano.
Com a prorrogação do programa luz para todos até 2018, o governo pretende atender 228 mil famílias brasileiras que ainda não tem acesso à energia elétrica.
Criado em 2003, o programa já atendeu mias de 15 milhões de brasileiros rurais, até setembro de 2014. Com investimento de cerca de 22 bilhões de reais.
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