O Revista Brasil conversou com o coordenador de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Emanuel Queiróz, sobre a situação no Rio de Janeiro.
Ouça a entrevista abaixo:
Para Emanuel, a obrigatória audiência de custódia – na qual a pessoa com prisão preventiva ou provisória deve ser levada à presença de um juiz para que as condições da detenção sejam verificadas, e também saber se poderá responder o processo em liberdade - não tem como melhorar o sistema penitenciário, mas pode impedir um número menor de prisões desnecessárias.
"As pessoas acham que vão solucionar questões do mundo com a cadeia", declarou o coordenador.
Ele diz também que a aplicação da lei que garante prisão domiciliar a gestantes e mães de menores de 12 anos chega a 70% na cidade.
"O aprisionamento feminino tem que ser tratado de uma forma diferente, porque ele tem características completamente diferente", comentou Emanuel.
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