No próximo dia 16, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar três casos que podem influenciar a demarcação de terras em todo país. Por esse motivo, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) lançou a campanha "Nossa História Não Começa em 1988. Não Ao Marco Temporal".
A campanha tem como objetivo impedir que o STF adote nesses julgamentos a tese do "marco temporal", que defende que índios só teriam direito à terra que estavam morando em 1988, data da promulgação da Constituição atualmente em vigor.
Segundo o indígena Diego Kaingangue, da Terra Indígena Ventarra, a tese ameaça o sustento dos índios. " A gente vive da terra, a gente vive do mato", afirma.
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