A chefe do serviço de hematologia do INCA, Jane Dobbin, diz que não há motivo para preocupação em relação ao medicamento chinês Leuginase, usado no tratamento de leucemia infantil. Segundo a médica, o que aconteceu foi apenas uma mudança no nome comercial do medicamento, daí não haver necessidade de novos testes de eficácia da medicação.
Esse, no entanto, não é o entendimento da Justiça Federal, que proibiu o SUS de comprar o medicamento. O Ministério da Saúde discorda e vai recorrer da decisão. De acordo com a pasta, análises laboratoriais feitas não apontaram contaminantes bacterianos que pudessem causar danos a pacientes. Além disso, o medicamente teve a ação esperada comprovada por seis diferentes laboratórios.
A médica explica que a polêmica envolvendo o medicamento pode provocar o desabastecimento na rede hospitalar, já que o Ministério da Saúde adquiriu a medicação do laboratório chinês para disponibilizá-la aos pacientes do SUS.
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