Com o pedido da Defensoria Pública da União ao Supremo Tribunal Federal para que todos os detentos que estão há dois anos ou mais no Sistema Penitenciário Federal retornem aos estados de origem, o Rio de Janeiro pode receber mais de 55 chefes do tráfico, entre eles Luiz Fernando da Costa (Fernandinho Beira-Mar) e Antônio Bonfim Lopes (Nem da Rocinha).
O Revista Brasil conversa com o responsável por esse pedido habeas corpus, o defensor público nacional e defensor nacional de Direitos Humanos, Anginaldo Oliveira Vieira.
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Hoje a própria legislação brasileira prevê esse retorno aos estados de origem, já que esse regime de isolamento tem caráter de excepcionalidade. O prazo máximo para permanência é de 720 dias.
Anginaldo afirma que a lei é abstrata e que não se pode legislar para cada um dos presos.