Novas metodologias contribuem para inclusão nas escolas

O Revista Brasil conversou nesta edição com o professor Rafael Parente, PhD em educação, a respeito do uso da tecnologia para inclusão de pessoas com deficiência na sala de aula. O tema está na ordem do dia por causa do tema da redação do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): “Desafios para a Formação Educacional de Surdos no Brasil”.  

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"Hoje em dia no mundo todo os profissionais das escolas tem dificuldade na inclusão de alunos com deficiência", avalia o professor. "Especialmente porque a variedade de deficiencias é bastante grande. Se a gente pega só o altismo, por exemplo, existe uma variação nos graus de altismo."

O caminho para melhorar esse cenário, segundo o professor, é as escolas possuírem uma estrutura adequada para fazer a inclusão e uma formação adequada para os profissionais das escolas. "O que nós temos visto ainda no brasil e fora do Brasil também, são novas tecnologias, novas metodologias que estão sendo utilizadas para melhorar a inclusão desses alunos", relata. "Estamos vendo alunos com deficiências diferentes que estão conseguindo ser alfabetizados, por exemplo, muito mais rapidamente do que antes."

O Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), realizado em 2015, mostra que o número de alunos deficientes no Ensino Regular aumentou 6,5 vezes em dez anos: de 114.834 em 2005, para 750.983 em 2015.

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