Metade das empresas brasileiras foi vítima de crimes econômicos nos últimos dois anos. Há casos de perdas que ultrapassam US$ 50 milhões. Esses dados constam da Pesquisa Global Sobre Crime e Fraude Econômica feita em 123 países.
As empresas estão aumentando os recursos para combater os crimes financeiros, que têm um impacto muito grande, mas a proteção custa caro: 31% das empresas brasileiras e 29% das empresas no mundo gastaram até duas vezes mais do que perderam com o crime.
Os principais tipos de crimes sofridos pelas empresas nos últimos dois anos foram: roubo de ativos (51% no Brasil, 45% no mundo), fraude em compras (34% no Brasil e 22% no mundo); suborno ou corrupção (26% no Brasil e 25% no mundo); fraude cometida pelo consumidor (24% no Brasil e 29% no mundo); crime cibernético (22% no Brasil e 31% no mundo); fraude contábil (22% no Brasil e 20% no mundo) e má conduta empresarial (19% no Brasil e 28% no mundo).
Segundo Leonardo Lopes, da PWC Brasil, que presta serviços para empresas de vários países em áreas como auditoria e consultoria, os crimes cibernéticos, entre todos os pesquisados, são os que geram os maiores danos.
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