Série Samba-jazz: primeiro programa explica que o gênero é a "Bossa nova heavy metal"

"Samba-jazz", nova série original de Ruy Castro, Heloísa Seixas e Júlia Romeu, traz, em cinco episódios, um dançante mapeamento desse gênero  que surgiu no Brasil por volta de 1960 e que foi, por aqueles anos, a melhor música instrumental do mundo. 

Nos programas, excepcionais instrumentistas e compositores desfilam seus temas, ao lado também de grandes vozes como Leny Andrade, que também se dedicaram ao gênero. 

O primeiro episódio situa o samba-jazz como uma espécie de braço armado da Bossa Nova, uma Bossa Nova heavy metal - pelo som vigoroso, pesado, cheio de swing, em que eram interpretadas canções já existentes, quase sempre da Bossa Nova, ou temas originais, inéditos, compostos pelos próprios instrumentistas. 

No programa, músicas de  J.T.Meirelles, Orlandivo, Durval Ferreira,  Maurício Einhorn e Eumir Deodato, entre outros expoentes do gênero, com o auxílio de intérpretes como  Paulo Moura, Raul de Souza, Milton Banana, Hamleto Stamato e Dom Um Romão. 

Repertório:

“Praia”  - de Orlandivo - com Os Cobras

“Menina demais” - de Orlandivo - com Os Cobras

“Samba toff”  - - de Orlandivo - com Juarez Araújo e seu conjunto

 “Sambop” de Durval Ferreira e Maurício Einhorn - com Paulinho Trompete

 “Samba novo” - de Durval Ferreira e Newton Chaves - com Paulinho Trompete

 “Quintessência” - de Meirelles - com OS Copa 5

“Solo”  - de Meirelles

“Ataque”  - de Eumir Deodato - com Eumir Deodato e Os Catedráticos

“Os grilos” - de Marcos e Paulo Sergio Valle - com Eumir Deodato e Os Catedráticos, “Samba do dom natural”, de Pingarilho.

 “Jangal” -  de Orlandivo - com Dom Um Romão

“Consolação” -  de Baden Powell e Vinicius de Moraes - com Dom Um Romão

“Primitivo” - de Sergio Mendes - com ele e grupo

“Noa, noa”  - Sergio Mendes - com ele e grupo

“Estamos aí” - de Durval Ferreira , Maurício Einhorn e Regina Werneck, com Geraldo Vespar.